quarta-feira, 28 de setembro de 2011

De repente uma carta...
A você, somente a você que me fez despertar a vida...
Que me mostrou que a vida não é o conto de fadas que sempre imaginei...
A você que eu amei...A você que eu me entreguei...




A você que querendo acertar,errou... Me entristeceu... Me modificou...
A você que prometeu, iludiu, mentiu...
A você que jurou amor, jurou calor...




Não vou mentir... Sinto a tua falta... Sinto saudades de teu calor...
Das nossas conversas... Das nossas palavras... Você não foi qualquer um...
Não foi apenas mais um... Você marcou... Me fez acreditar no que nunca acreditei...




Eu confiei... Mesmo sem poder confiar, confiei...
Ah, vampiro... vampiro... Sugou minha alma, minhas emoções, meus sentimentos,
Minhas ilusões e por fim, quando nada tinha pra sugar, você sugou minha felicidade,
o brilho do meu olhar...Minha confiança... Realmente... você eternamente marcará...




Simplesmente dedico esta carta a um vampiro que dominou meu eu, minha alma, meus sentidos... 




Com tristesas e ilusãoes de: Srta Witch Vieira... A Bruxa Solitária.... 
Quem sou eu




Com a vida eu aprendi que tudo tem sua consequência,ainda que eu consiga fugir da justiça humana,como fugir da justiça divina?


Gosto de levar a vida no doce rumo da poesia,não faço o genero mulher fatal, não faço o tipo bonequinha do papai...Rebelde? apenas se for necessario
Eu odeio gente chique,eu odeio a sociedade,odeio pessoas convencionais, odeio regras,odeio tabus...
Não,eu realmente não sou uma adolescente normal! Vocês podem até rir de mim por que sou diferente,entretanto riam cientes de que estarei rindo de vocês por serem todos iguais.
Gosto de ser racional,tenho noção de que a vida é feita de caminhos, um verdadeiro labirinto e a cada minuto nos encontramos em meio a uma encruzilhada de sonhos,metas e objetivos e o pior, sempre temos que escolher um lado pois se ficarmos em meio ao cruzamento,vem um caminhão de ilusões e nos atropela.
Saiba que não me importa se nesse exato momento estiver pensando que copiei meu perfil de um livro pois tenho noção da minha capacidade de me expressar.
As vezes Me pergunto sobre este tal deus todo poderoso que todos creem e idolatram... Não! eu realmente não crio expectativas religiosas...
Não revelarei aqui minha religião pelo simples fato de a sociedade ser altamente preconceituosa e a confundir com ceitas ou satanismo-entre nós- qual é o problema de ser satanico? é uma crença como qualquer outra e,se deus é tão bom,Lucifer não é tão mal.
E não adianta vir com o papo tolo de que eu estou possuida, que o Lucifer  é ruim... Não!!! Nada neste mundo tem tanta maldade quanto os seres humanos, afinal tudo é uma troca... os seres pecaminosos vendem a alma e compram ilusãoes...Trata-se de negocios...
 Pacto...o que é um pacto diante deste mundo... ´Não compreendo,vocês julgam o inferno como algo cheio de fogo com um ''diabinho'' vermelho, entretando não percebem que a cada dia mais fazem da terra um inferno...
Igreja...Cristianismo... faz me rir... alguns se dizem tão crentes que saem da missa e vão pra macumba... Alguns se dizem tão evangelicos que utilizam a saia sem calcinha(não generalizando,por favor não me interpretem mal)
Peço apenas que me respeite assim respeitarei vocês..


Em um bairro distante no interior de Goias  vivia Carolina, uma doce  mulher com sonhos a realizar. Solteira e sem filhos trabalhava na area pediatrica em um hospital  popular. Levava uma vida pacata e tranquila e era feliz assim.
 Beirava os 25 anos,altura mediana,cabelos lisos e grossos com leves ondulações nas pontas,olhos de cor um pouco indefinida,pele clara,cintura fina e quadril  largo,traços acentuados e sorriso encantador.
Após um cansativo dia de trabalho,Carolina já estava indo pra casa quando Miguel, um colega de trabalho solicitou sua presença:
-A sua disposição, o que houve? Perguntou Carolina sem esconder a aflição.
-Lembra-se de João Henrique?Indagou Miguel com ar preocupante.
-Claro, não é aquele menino que sofre de anemia crônica?
-Sim. É que após a ultima consulta o menino vem piorando cada vez mas e...
Miguel calou-se como se buscasse palavras adequadas...
-e o que...? Diga Miguel, já estou ficando preocupada!
-a mãe dele, a sra. Marcela esá desconfiada que o menino possa ter tomado medicamentos ineficientes ou em dosagens erradas...
-Carolina respondeu firme e aparentemente angustiada:
- Tem que haver qualquer engano. Sei muito bem os medicamentos que dei ao menino. Tomei todos os cuidados necessários e dei as dosagens adequadas a uma criança de quatro anos.
Miguel continuou a falar sem dar muita importância aos relatos de Carolina:
-Nosso hospital sempre foi exemplar por seus metodos eficientes, não é que eu duvide de você, Carolina, entretanto a mulher está nervosa e ameaçou nos colocar na justiça,Nosso hospital não pode se envolver em escandalos pois temos uma imagem que não pode manchar.
Carolina já sabia qual seria a atitude de seu patrão por isso a essa altura encontrava-se em prantos.
-Eu não o mediquei de forma incorreta eu juro!
-Tudo se resolverá, sei que exerce bem sua profissão, entretanto por uma fatalidade não poderá permanecer.
Carolina sentou-se em um banquinho e com certo esforço acalmou-se,bebeu um copo de água em um só gole e ainda tremula respondeu:
-Não há outro hospital nessa cidade dr. Miguel. O que farei sem esse trabalho?
-É com o coração apertado que faço isso, porém o menino internou-se em São Paulo e o ultimo acompanhamento dele foi em nossa unidade, o estado é de risco e caso não haja melhoras pode vir ao obito.
Carolina chorando respondeu:
-Essa culpa eu não tenho. Essa é uma doença perigosa e as possibilidades de cura, são mínimas...
-Nada mais posso fazer. Passe na sala de contabilidade e acerte as contas com Sabrina, depois vá na sala do Alfredo e peça a ele seus documentos. Desejo-lhe boa sorte,sinto muito pelo ocorrido.
Carolina saiu sem se despedir, foi pra casa,tomou uma ducha de água fria e enquanto enxugava as lagrimas dizia em vós baixa:
-Não adianta chorar, Carol... você sempre foi forte....
Agarrou uma toalha felpuda, pegou o telefone e ainda chorosa ligou pra secretaria eletronica de um hotel em São  Paulo:
-Boa noite, gostaria de realizar uma reserva, em quanto fica a diária?
-Fica em R$:120,50 com café da manhã e janta.
-reserve 4 dias por favor.
Carolina entre lágrimas fez as malas e despediu-se da casinha herdada de sua avó. O dinheiro era pouco, Carolina precisava rapidamente achar uma solução. Foi caminhando lentamente pelas ruas desertas de Goias e tomou o primeiro trem em direção a rodoviária local.
 Já dentro do ônibus, tentou encontrar um livro para destrair-se,toda Via não havia nenhum a vista, posicionou-se confortavelmente na poltrona e adormeceu.


Chegou Em São Paulo aproximadamente as cinco horas da manhã,Instalou-se em uma das suites e aproveitou pra descansar um pouco,afinal havia tido um dia cansativo. Levantou as sete e meia e desceu ao salão para tomar café da manhã.
Possuia o currículo recheado de cursos e experiencias, devido a isso não demorou a arrumar outro serviço.A nova clínica era um pouco mais rigorosa que a antiga,como estava refazendo sua vida, o dinheiro andava escasso, sem alternativa foi morar em uma republica a poucos km da capital.
Junto dela, moravam 2 homens e uma mulher,todos entre 21 e 30 anos.Ao chegar na republica foi bem recebida por Cecília e Pedro, dois jovens que moravam ali há 3 anos.Logo em seguida chegou Luccas, o mais jovem porém o mas belo. Eles se envolveram em uma conversa animada onde trocaram experiencias e bobagens. Carolina gostou de todos os moradores,porém não conseguiu esconder a forte atração que sentiu por Luccas.
-E então Luccas,qual a sua idade?-Perguntou Carolina sem jeito.
Luccas respondeu gentilmente:
-Tenho 22 anos madame. E a senhorita, quantos anos tem?
-Tenho 25 anos,Quem dera ser senhorita...- Respondeu Carolina sorridente.
Os dois conversaram bastante e logo adormeceram no chão da sala.Quando Carolina acordou levou um baita susto ao perceber que estava abraçada com Luccas.Tentou sair do abraço envolvente,entretanto sentia-se atraida por aquele corpo quente,temia que Pedro ou Cecília ao acordar pensassem besteiras.
Tomou coragem e se levantou,tomou um banho e foi trabalhar.A concentração estava pouca naquela manhã ensolarada,
sabia que precisava se concentrar para cuidar de suas crianças,porém a falta de concentração era involuntaria,nada tirava Luccas de sua cabeça,aqueles braços envolventes...ah!eram perfeitos, como absinto celestial...
Dr. Antonio a chamou atenção por 3 vezes consecutivas e por fim tomou a liberdade de falar:
-Menina,por que a falta de concentração, precisa se concentrar pra manter-se aqui, o patrão é exigente e não tolera erros!
Carolina abaixou a cabeça e tentou ao máximo esquecer um pouco a imagem celestial de Luccas.Chegou em casa cansada e com a cabeça cheia,Pedro havia ido visitar uns primos distantes e Cecília a festa com umas amigas,Luccas estava vendo televisão e ficou super sem jeito quando viu Carolina chegar.
Carolina tentou demonstrar naturalidade,porém não obteve exito. Sentou-se no sofá ao lado de Luccas e, quando se deram por si,estavm abraçados.Luccas olhou com ternura nos olhos de Carolina e perguntou sem jeito:
- O que está acontecendo com a gente,Carol?
Carolina respondeu com um leve sorriso que,bem interpretado dispensava qualquer respota:
-Não sei Luccas,me sinto fortemente atraida por você ainda sem direito quem você é.
Luccas então propos que ambos curticem o momento,abraçou Carolina com ternura e firmesa e a roubou um beijo ardente.Houveram outros beijos e,como era de se esperar,a noite acabou em baixo dos lençois.
Após semanas,resolveram assumir um romance um pouco mais sério,a condição financeira de ambos já havia se estabilizado uma vez que Carolina era uma exelente pediatra e Luccas um ótimo bombeiro. Fizeram o financiamento de uma pequena casa e se mudaram da republica.
Depois de alguns meses,Carolina recebeu a noticia do falecimento de João Henrique e junto a notícia o pedido de desculpas de Marcela que percebeu assim que nen o melhor hospital do Brasil foi capaz de mudar as linhas traçadas pelo destino.
O tempo passou e Carolina teve um lindo menino,cujo o nome João Henrique, em homenagem a esse anjinho de luz.

coração com buraquinhos



Sabe, o coração
Às vezes chora
E ninguém se dá conta
Porque não se vê
Te dói tudo por dentro
Estar sozinho
E que chegou
O momento de crescer


A vida põe provas
No caminho
Algumas te machucam
E te fazem cair
Sempre estarei ao seu lado
Por acaso
Te acenderei uma luz
Você vai ver


(Refrão)
Tenho um coração com
Buraquinhos
E não posso me curar
Se está morrendo
Aos pouquinhos
Com cada dor
(com cada dor)
Se morre mais


Se seu coração tem
Buraquinhos
Juntas poderemos ajudar
Nós vamos curá-lo
Com carinho
E com muito amor
(com muito amor)
Ele vai sarar


Sarar, sarar
Coração com buraquinhos
Sarar, sarar
E o encheremos de beijinhos
Sarar, sarar
Coração com sonho
Se não sara hoje
sarar amanhã


Sarar, sarar
Coração com buraquinhos
Sarar, sarar
E o encheremos de beijinhos
Sarar, sarar
Coração com sonho
Se não sara hoje
sarar amanhã


Sabe, a chuva é o
Pranto da vida
Que chora porque tem
Mil feridas
Depois do vento vem sempre
O pôr-do-sol
Enchendo-os de luz e de calor